quarta-feira, 28 de maio de 2014

Dia 4 de junho - Dia do AECasquilhos

Um dia destinado à confraternização em torno desta nova realidade que é o Agrupamento de Escolas de Casquilhos e para o qual se convidam também os encarregados de educação.

Programa [provisório] abaixo.



5.ª Coletiva de Artes - AMAC


Cartaz e convite: Rita Palma, 11.º E [Curso Profissional de Design Gráfico]


quinta-feira, 22 de maio de 2014

8.º Colóquio dos Jovens Filósofos

Realizou-se no passado dia 9 de maio de 2014, pela 8.ª vez, o Colóquio dos Jovens Filósofos, uma iniciativa da responsabilidade dos professores de Filosofia da Escola Secundária de Casquilhos.


Pelo quarto ano consecutivo, o evento decorreu no auditório da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro, instituição parceira da ESC há já vários anos.

Este ano contámos com a participação, na qualidade de oradores, de alunos da Escola Secundária João de Deus, de Faro, da Escola Secundária da Moita e da escola parceira neste evento, a Escola Secundária Augusto Cabrita.
Como assistentes tivemos alunos da Secundária de Santo António.

A sessão de abertura contou com a presença de Carlos Humberto, presidente da Câmara Municipal do Barreiro e de Regina Janeiro, vereadora responsável pela área da educação.
A Escola Secundária Augusto Cabrita esteve representada pela professora Manuela Lopes, o Agrupamento de Escolas de Casquilhos pela professora Margarida Jesus e a Escola Superior de Tecnologia do Barreiro pela sua diretora, a professora Otília Dias. Pedro Fernandes, ex-aluno da Escola Secundária Augusto Cabrita , foi o nosso “convidado especial”.

O colóquio foi aberto pela professora Maria Emília Santos, responsável por este projeto, declarando que este “é o dia em que os alunos são os protagonistas, os filósofos”. A professora Maria Emília realçou que este evento tem como objetivo “trazer a filosofia para fora da sala de aula, para combater a tendência atual de nos tornarmos todos iguais, com ideias feitas, todos formatados da mesma forma”. Não deixou também de agradecer aos alunos oradores das diversas escolas participantes, pois todo o trabalho de análise e reflexão sobre as obras é realizado fora das aulas, obrigando a um grande esforço e empenho da sua parte, assim como a toda a equipa que colabora neste projeto e que o torna possível.

Seguiu-se Pedro Fernandes, ex-aluno da Escola Secundária Augusto Cabrita e atualmente estudante universitário, que partilhou connosco o que representaram para ele os três anos em que foi orador em edições anteriores do Colóquio dos Jovens Filósofos: “pensar, raciocinar, argumentar… são capacidades muito importantes e o meu conselho é que as desenvolvam”, pois “a vida não é linear” e “depende é a palavra que vão ouvir mais vezes na vossa vida”.


“Pensar está na base do desenvolvimento pessoal e da nossa autonomia”, referiu Carlos Humberto, presidente da CMB, acrescentando que é preciso “transformar o pensamento da sociedade para a tornar melhor”, pois “a nossa maior obrigação é construir a nossa própria felicidade para, em conjunto, construirmos a felicidade de todos”.

A professora Otília Dias, diretora da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro que nos tem cedido nos últimos anos o espaço que permite acolher este evento, referiu a sua satisfação ao “ver o auditório da EST cheio de jovens do ensino secundário” num evento de reconhece “a filosofia como espaço de reflexão interdisciplinar” que nos permite ser “melhores pessoas, mais conscientes e mais cultas”.

“Pouco a pouco, as escolas vão aderindo a esta iniciativa, o que revela que o trabalho dos professores de filosofia está a dar frutos”, referiu a professora Manuela Lopes, da Escola Secundária Augusto Cabrita, confessando o seu desejo de, no próximo ano, ver ainda mais escolas envolvidas neste projeto.

A professora Margarida Jesus, representante da CAP do Agrupamento de Escolas de Casquilhos, felicitou toda a equipa pelo “trabalho árduo e longo que muito orgulha o nosso agrupamento”, frisando que “precisamos de alunos que saibam que são capazes de pensar e de dar um contributo positivo para a sociedade” e por isso são tão importantes os eventos como o Colóquio dos Jovens Filósofos.

Regina Janeiro, vereadora responsável pela área da educação da CMB e presença
assídua neste evento desde a sua primeira edição, recordou que desde o início acreditou que este “projeto teria que crescer e sair do espaço da ESC”, tal como aconteceu, salientando que é um projeto único já bem “conhecido na área metropolitana de Lisboa”. Insistiu na importância de nos questionarmos ao longo de toda a vida, pois “não podemos aceitar o é assim porque sim”. O conselho que deixou aos alunos presentes foi o de se questionarem sempre, porque os jovens de hoje “são a capacidade de mudar o futuro”, porque nós precisamos que “formem um mundo melhor do que aquele que nós fomos capazes de formar”.

E assim, desta forma tão emotiva, era encerrada a sessão de abertura do 8.º Colóquio dos Jovens Filósofos, dando lugar às apresentações dos alunos sobre diversas obras literárias e filosóficas e ao debate sobre as suas reflexões.

À tarde houve ainda oportunidade para ouvir o testemunho de André Neves, ex-aluno da ESC atualmente a frequentar a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa.

Veja a reportagem fotográfica aqui.

Um evento que leva mais longe o trabalho desenvolvido na Escola Secundária de Casquilhos e que proporciona aos nossos alunos uma oportunidade excecional para “exercitarem o pensamento”.

A Exposição Coletiva 12.º E (Artes Visuais) – Filósofos, patente na Escola Superior de Tecnologia do Barreiro durante o dia do colóquio, foi a “cereja em cima do bolo”, enchendo de cor e criatividade este projeto, cada vez mais aglutinador e multidisciplinar.

 Veja a exposição virtual aqui.


Parabéns a toda a equipa por mais uma edição de sucesso e a todos os alunos que se empenham e que fazem o esforço valer a pena.



quarta-feira, 21 de maio de 2014

CONVOCATÓRIA

Assembleia Geral de Pais e Encarregados de Educação

Agrupamento de Escolas de Casquilhos




4.º e último encontro do Projeto Comenius

"Diferentes culturas, diferentes ideias, os mesmos direitos humanos na voz dos alunos"


Chegou ao fim mais um exemplar projeto de educação para a cidadania
Mais uma experiência  realmente enriquecedora, conforme se pode comprovar no texto escrito pelas alunas da ESC que estiveram na Turquia e que transcrevemos abaixo.



Apesar de muito cansativa, principalmente pelas grandes deslocações que fizeram parte do plano, o balanço é extremamente positivo e ficará para sempre na memória.

Passamos então a transcrever o texto em que as alunas envolvidas nesta última mobilidade exprimem o que sentiram durante a sua participação no 4.º e último encontro do projeto Comenius “Diferentes culturas, diferentes ideias, os mesmos Direitos Humanos na voz dos alunos”, que decorreu em Sanliurfa na Turquia entre 25 de abril e 3 de maio de 2014.

Neste encontro participaram as professoras Isabel Lopes (coordenadora do projeto) e Cristina Ramalho, e as alunas Beatriz Alves (12º A), Catarina Viegas (12º B), Joana Porta Nova e Mariana Lopes (9º F):


Entre 24 de abril e 3 de maio, decorreu na Turquia, o 4º e último encontro do projeto Comenius “Diferentes culturas, diferentes ideias, os mesmos Direitos Humanos na voz dos alunos”. Muito se ouvia dizer sobre a Turquia, mas apesar dos nossos receios, agarrámos a oportunidade única que nos fora dada e rumámos à aventura para este maravilhoso país.


Chegadas ao nosso destino, o choque cultural foi evidente, porém rapidamente concluímos que os nossos receios não se justificavam e hoje podemos dizer que a semana que lá passámos foi memorável e que de lá trazemos histórias que queremos para sempre recordar. Uma dessas histórias é a história de como simples colegas de escola que inicialmente não se conheciam formaram fortes laços de amizade que surgiram de uma forma natural e completamente espontânea, à medida que iam imergindo no ‘’mundo’’ que é a Turquia. Essa história é a nossa e podemos dizer com toda a certeza que estes laços que formámos são laços para a vida. 

Veja o vídeo com os melhores momentos aqui!
A Turquia é um local onde são predominantes as diferenças com o nosso país, por isso
quisemos absorver e aprender tudo quanto conseguíssemos com esta cultura, em vez de a julgarmos. Istambul foi a nossa primeira paragem e podemos dizer que é uma cidade absolutamente fantástica, da qual destacamos as majestosas mesquitas. O tempo por lá passou a correr, e à medida que passava, aumentava a ansiedade para chegarmos a Şanlıurfa e conhecermos as famílias que nos iam acolher. Dia 27 lá chegámos e na altura o nervosismo predominava, no entanto o entusiasmo com que as famílias nos receberam tranquilizou-nos e deixou antecipar o quão fantástica seria esta experiência. 
A comunicação quer com as famílias acolhedoras quer com os outros alunos participantes não era a melhor, mas não foram precisas muitas palavras para serem criadas grandes amizades. E estas amizades são a prova de que o idioma não tem que ser um obstáculo entre os diferentes países, as diferentes culturas.
Todos nós achamos que os portugueses são bons hospedeiros e somos, porém não nos conseguimos comparar à hospitalidade dos turcos. Nunca na vida nos tinham recebido tão bem. A cada instante a nossa família turca ou até os próprios alunos turcos nos perguntavam se precisávamos de alguma coisa, se havia algo em que pudessem ser úteis e foram várias as situações em que prescindiram do seu conforto em prol do nosso.
É importante frisar que esta foi a última deslocação deste projeto. 

Ao longo de dois anos foram trabalhadas temáticas relacionadas com os direitos humanos, incidindo este último ano especialmente na desigualdade de género. Este tema foi trabalhado de uma forma inovadora. Foram criadas histórias envolvendo escrita criativa com a participação de alunos de todos os países (Itália, Polónia, Portugal e Turquia) que retratam diferentes cenários onde a desigualdade entre rapazes e raparigas, homens e mulheres, em vários contextos, é evidente. Todas as histórias foram escritas em Inglês, o que permitiu a todos os envolvidos melhorar as suas competências escritas nesta língua. Estas histórias deram origem a um pequeno livro com o nome “Stories on Children’s Rights and Gender Equality” que foi editado e impresso pelo Presidente do Conselho Escolar da Escola Italiana, que ofereceu posteriormente alguns exemplares aos coordenadores de cada país responsáveis pelo projecto. 
Uma vez na Turquia, estas histórias deram origem a uma pequena peça de teatro que representámos em conjunto com os nossos colegas italianos e turcos, com o objetivo de, mais uma vez, fazer passar a mensagem de que devemos lutar pelos direitos de todos, assim como pela igualdade. Com estas actividades, assim como com toda a experiência, aprendemos a confiar mais nos outros, aprendemos a partilhar, aprendemos a superar as adversidades, aprendemos a ajudar mais e aprendemos a criar laços com mais facilidade. Aprendemos também a fazer algo que hoje em dia se revela tão difícil, aprendemos a trabalhar em equipa. Esta experiência fez de nós pessoas mais autónomas e seguras.

Houve ainda tempo para visitas aos principais locais da região, nomeadamente ao monumento arqueológico
“Göbeklitepe”, ao famoso Lago dos peixes de Urfa “Balıklıgöl”, assistir ao por do Sol no “Mount Nemrut”, além de visitas às localidades de Mardin, Midyat e Hasankeyf. No último dia, uma receção pelo governador regional de educação, deu-nos uma perspectiva da enorme dimensão da região com mais de dezassete mil escolas e cerca de vinte milhões de habitantes. O nosso último dia em Şanlıurfa foi triste, pois apesar de termos saudades da nossa família e do nosso país, estava a custar-nos abandonar a cidade e as pessoas que nos acolheram tão calorosamente. Deste encontro ficará para sempre a imagem de um povo de uma hospitalidade inexcedível, que nos recebeu de braços e coração abertos. Ficou prometido entre nós, os participantes desta última mobilidade do projecto Comenius “Different cultures same rights,” que faríamos de tudo para um dia voltar. E se não for possível voltar à maravilhosa Turquia, então que nos voltemos a encontrar noutro sítio, o importante é que mantenhamos este espirito de felicidade e companheirismo e que acima de tudo consigamos passar a mensagem que mesmo sendo todos diferentes podemos ser todos iguais. 
O nosso muito obrigado ao povo Turco. O nosso muito obrigado a todos os que tornaram possível esta experiência.

Beatriz Alves (12ºA), Catarina Viegas (12ºB), Joana Porta Nova e Mariana Lopes (9ºF)
acompanhadas pelas professoras Isabel Lopes e Cristina Ramalho
Escola Secundária de Casquilhos em Sanliurfa na Turquia

 “Projeto financiado pela Comissão Europeia. A informação contida nesta publicação (comunicação) vincula exclusivamente o autor, não sendo a Comissão responsável pela utilização que dela possa ser feita.”




quarta-feira, 7 de maio de 2014

APEE oferece redes para campo de jogos

Durante um fim de semana no início de março, a nossa escola foi vandalizada.



Foram partidos vários vidros de portas e janelas e foram queimadas as redes das balizas de um dos campos de educação física. 

Tendo-nos sido comunicado pela Comissão Administrativa Provisória do AECasquilhos que não haveria verba disponível para proceder à reparação atempada de tudo o que foi danificado, a Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária de Casquilhos utilizou mais uma parte da verba angariada em dezembro e procedeu à aquisição de duas novas redes para as balizas.


Na sequência da visita aos campos para medição das balizas, esta APEE constatou que as redes dos cestos de basquetebol se encontravam praticamente desfeitas.

 

Assim, oferecemos também à ESC quatro redes novas para os cestos de basquetebol do mesmo campo de jogos.


A colocação do material ficou a cargo do pessoal da ESC, tendo tido realizada na segunda semana de aulas do 3.º período.


Mais uma vez um grande bem-haja a todos os que colaboraram connosco para que tivéssemos possibilidades de devolver aos nossos alunos as condições que merecem ter para a prática de desporto na ESC.

8º Colóquio dos Jovens Filósofos



9 de maio de 2014

Das 10h às 18h na Escola Superior de Tecnologia do Barreiro


Este ano vamos contar com a participação, na qualidade de oradores, de alunos da Escola Secundária João de Deus, de Faro, e da Escola Secundária da Moita e, como assistentes, alunos da Secundária de Santo António. 
Como nos anos anteriores temos como escola parceira a Secundária Augusto Cabrita.